SEBI - Sala de Estudo Bíblico AD Sudoeste em Natal-RN
Esta semana na nossa SEBI, que é uma Sala de Estudo Bíblico onde abordamos e estudamos a Palavra de Deus, tivemos uma aula sobre o Profeta Naum, foi muito edificante. Na oacsião Ministrou a aula o Pr. Alex, para Obreiros e Irmãos. Segue abaixo o Estudo. Medite...
O Livro do Profeta Naum.
O Autor: Naum Tema: A Destruição Iminente de Nínive Data: Cerca de 630 – 620 a. C. (fonte BEP, Pág.1327).
Sobre o Autor:
O nome vem do vocábulo Hebraico “conforto, confortador”, que deriva do verbo “arrepender-se”. Este homem de Deus, quase desconhecido, exceto por meio de testemunho da composição literária que traz o seu nome, é descrito como “o elcosita...” (Na 1.1), ou seja, um nativo da vila de Elcos. Infelizmente, a despeito de várias hipóteses quanto á identificação do local, não foi possível descobrir com certeza esse lugar. Parece razoável presumir que a cidade ficava na região de Judá, pois o profeta demonstra conhecer bem Judá (e Jerusalém), o que indica certa proximidade dos locais (Na 1.12,13,15).
O profeta Naum identifica-se com Jonas, pois seu oráculo não foi dirigido diretamente a Israel ou Judá, mas a Nínive (Na 1.1,11; 2.1;3.1). Entretanto, não há indicação de que ele tenha viajado até lá, para transmitir sua mensagem de juízo. A Bíblia não relata como a mensagem chegou aos moradores de Nínive (se, de fato, isso aconteceu). Talvez o propósito maior fosse à assimilação do povo local, para imprimir no coração do profeta e do povo, que o Senhor Deus é soberano sobre todas as nações, mesmo as que são poderosas e ameaçadoras.
Embora a data do ministério de Naum seja discutida, algumas evidências no próprio livro sugerem o período dos anos 663 a 612 a.C. Nínive claramente ainda existia no tempo de Naum, embora sua destruição estivesse próxima (Na 1.15; 2.1,3-13). Quando Jonas traz a mensagem ao povo de Nínive, naquele tempo, houve o arrependimento (Jn 3.5-10), mas não houve arrependimento por meio da pregação do profeta Naum. De fato, não existe indicação de que tal fato aconteceu, pois o livro termina com uma nota sombria de que a condição de Nínive era irremediável e sem esperança (Na 3.18,19). Em ambos os casos, entretanto, o Senhor mostrou domínio sobre as nações da Terra, tanto em sua submissão como em sua transgressão e conseqüente destruição.
Vejamos comentário de Donald C. Stamps – “Mais de cem anos antes, Nínive havia se arrependido diante da pregação do profeta Jonas, mas os seus habitantes acabaram por voltar à idolatria, crueldade e opressão. Os assírios já tinham conquistado o Reino do Norte (Israel), e agora despojavam partes de Judá. Naum consola o povo de Deus, declarando que o Senhor destruiria os filhos da Assíria. A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C., quando foi conquistada por uma coalizão dos Babilônios, Medos e Citas.”
Época do Profeta
O Autor: Naum Tema: A Destruição Iminente de Nínive Data: Cerca de 630 – 620 a. C. (fonte BEP, Pág.1327).
Sobre o Autor:
O nome vem do vocábulo Hebraico “conforto, confortador”, que deriva do verbo “arrepender-se”. Este homem de Deus, quase desconhecido, exceto por meio de testemunho da composição literária que traz o seu nome, é descrito como “o elcosita...” (Na 1.1), ou seja, um nativo da vila de Elcos. Infelizmente, a despeito de várias hipóteses quanto á identificação do local, não foi possível descobrir com certeza esse lugar. Parece razoável presumir que a cidade ficava na região de Judá, pois o profeta demonstra conhecer bem Judá (e Jerusalém), o que indica certa proximidade dos locais (Na 1.12,13,15).
O profeta Naum identifica-se com Jonas, pois seu oráculo não foi dirigido diretamente a Israel ou Judá, mas a Nínive (Na 1.1,11; 2.1;3.1). Entretanto, não há indicação de que ele tenha viajado até lá, para transmitir sua mensagem de juízo. A Bíblia não relata como a mensagem chegou aos moradores de Nínive (se, de fato, isso aconteceu). Talvez o propósito maior fosse à assimilação do povo local, para imprimir no coração do profeta e do povo, que o Senhor Deus é soberano sobre todas as nações, mesmo as que são poderosas e ameaçadoras.
Embora a data do ministério de Naum seja discutida, algumas evidências no próprio livro sugerem o período dos anos 663 a 612 a.C. Nínive claramente ainda existia no tempo de Naum, embora sua destruição estivesse próxima (Na 1.15; 2.1,3-13). Quando Jonas traz a mensagem ao povo de Nínive, naquele tempo, houve o arrependimento (Jn 3.5-10), mas não houve arrependimento por meio da pregação do profeta Naum. De fato, não existe indicação de que tal fato aconteceu, pois o livro termina com uma nota sombria de que a condição de Nínive era irremediável e sem esperança (Na 3.18,19). Em ambos os casos, entretanto, o Senhor mostrou domínio sobre as nações da Terra, tanto em sua submissão como em sua transgressão e conseqüente destruição.
Vejamos comentário de Donald C. Stamps – “Mais de cem anos antes, Nínive havia se arrependido diante da pregação do profeta Jonas, mas os seus habitantes acabaram por voltar à idolatria, crueldade e opressão. Os assírios já tinham conquistado o Reino do Norte (Israel), e agora despojavam partes de Judá. Naum consola o povo de Deus, declarando que o Senhor destruiria os filhos da Assíria. A queda de Nínive ocorreu em 612 a.C., quando foi conquistada por uma coalizão dos Babilônios, Medos e Citas.”
Época do Profeta
Na época do profeta Naum, os Assírios eram conhecidos no mundo antigo pela extrema crueldade com que tratavam os povos subjugados. Depois de atacarem uma cidade, passavam a chacinar implacavelmente os habitantes, deportando o restante da população a outras partes do Império. Muitas pessoas morriam como resultado das marchas forçadas ao exílio (Na 3.3). Os líderes das nações conquistadas eram torturados sem misericórdia, e executados.
Na conquista do mundo antigo, os assírios foram impiedosos e cruéis. A fama de Nínive por causa de seus atos sanguinários de repressão, de destruição e de leviandade ia além de suas fronteiras. Nínive não foi apenas cidade no mundo antigo que recebeu o juízo prometido de Deus, mas também um propósito do juízo vindouro de Deus contra todos os que praticam a maldade.
Cronologia em Naum (Para conhecimento)
Obs: Todos os anos são Antes de Cristo. (a.C.)
Ano 722 – Israel é levado cativo pelos Assírios
Ano 669 – Começa o reinado de Assurbanípal (Osnapar) na Assíria
Ano 663-654 – A Assíria oculpa Tebas(Nô-Amom), a capital do Egito
Ano 622 – Restauração em Jerusalém sobre o governo de Josias
Ano 612 – Nínive cai nas mão dos Medos e Babilônios
Ano 605 – Começa o reinado de Nabucodonossor na Babilônia.
(Fonte de Pesquisa: Earl D. Radmacher, Roanald B. Allem, H. Wayne House – New illustraded Bible Commentary – Spreading the light of God’s Word into your life – 2010 - RJ)
Esboço do Livro
I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15)
a) Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7)
b) A Ruína Iminente de Nínive (1.8-11,14)
c) Consolo para Judá (1.12,13,15)
II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)
a) Introdução (2.1,2)
b) O Combate Armado (2.3-5)
c) A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12)
d) A Voz do Senhor (2.13)
III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)
a) Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4)
b) A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19)
O Livro do Profeta Naum
O livro do profeta Naum tem dois propósitos, pronunciar a destruição iminente de Nínive, e ao mesmo tempo anuncia uma mensagem de consolo ao povo de Deus. Os assírios não deveriam alimentar uma esperança de escape, em relação ao juízo divino, uma vez que Deus cumpriria com a sua palavra, ao tempo que Israel deveria entender que o derramamento de sangue dos inimigos, não seria por vingança, e sim, por justiça divina, e que um dia Deus estabelecerá o seu reino de paz.
Em uma visão panorâmica do livro do profeta Naum, vemos três profecias distintas contra a Assíria, espacialmente contra Nínive, que era a sua capital. Na primeira vemos a natureza de Deus, sua ira, justiça e poder, mostrando assim o inevitável, referente à condenação dos ímpios em geral, como também a destruição de Nínive em particular. Na segunda vemos a predição sobre a condenação de Nínive, e a descrição como se daria o juízo divino. Na terceira, de um modo breve, é descrito os pecados de Nínive, e Deus fazendo mostra que ele é justo, e não teria, como diz a Bíblia, pecador por inocente, ou seja, estava mostrando ao povo de Nínive, que sobre eles viria o juízo pelo que eles próprio buscaram. (Is 14.8-10; Sf 2-13-15; Mq 1.9).
O livro do Profeta Naum é caracterizado por três aspectos básicos são eles: É um dos três livros proféticos no VT que sua mensagem é dirigida, quase que exclusivamente, a uma nação estrangeiras (os outros dois são Obadias e Jonas); Seu conteúdo profético e linguagem poética acham-se pontuados de metáforas descritivas, quadros verbais vívidos, e linguagem franca; Existe uma ausência de mensagem a Judá, no que se diz respeito aos pecados e idolatria da nação, isso se fez, possivelmente, devido o livro ter sido escrito no tempo do rei Josias, em meio a sua reforma (2Rs 22.8 – 23.5). O livro traz, para Judá, palavra de esperança e consolo. (Na 1.12,13,15).
O livro do Profeta Naum ante o NT
O NT não faz nenhum uso direto do livro de Naum. A única exceção talvez seja Na 1.15, versículo este que o próprio Naum colheu de Is 52.7. Paulo usou a linguagem figurada de “Pés formosos” para enfatizar que, assim como o mensageiro no AT foi acolhido com jubilo pelo povo de Deus ao trazer-lhe as boas novas de paz e de livramento das mãos da Assíria (Na 1.15) e Babilônia (Is 52.7), da mesma forma os pregadores no novo concerto levam as boas novas de libertação do pecado e do poder de Satanás (Rm 10.15). Naum também reforça a mensagem do NT: Deus não permitirá que os pecados permaneçam impunes (Na 1.3).
Bibliografia.
O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento (H. Wayne House – Ed. Central Gospel – 2010 – 1417 pgs)
A Bíblia de Estudo Pentecostal (Donald C. Stamps – CPAD – 1991 – 2030 pgs)
A Bíblia de Estudo Almeida (SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) – Ed. CPAD – 1999 – 1402 pgs)
A História de Todas as Personagens da Bíblia (Paul Gardner – Ed. VIDA – 2005 – 674 pgs)
Na conquista do mundo antigo, os assírios foram impiedosos e cruéis. A fama de Nínive por causa de seus atos sanguinários de repressão, de destruição e de leviandade ia além de suas fronteiras. Nínive não foi apenas cidade no mundo antigo que recebeu o juízo prometido de Deus, mas também um propósito do juízo vindouro de Deus contra todos os que praticam a maldade.
Cronologia em Naum (Para conhecimento)
Obs: Todos os anos são Antes de Cristo. (a.C.)
Ano 722 – Israel é levado cativo pelos Assírios
Ano 669 – Começa o reinado de Assurbanípal (Osnapar) na Assíria
Ano 663-654 – A Assíria oculpa Tebas(Nô-Amom), a capital do Egito
Ano 622 – Restauração em Jerusalém sobre o governo de Josias
Ano 612 – Nínive cai nas mão dos Medos e Babilônios
Ano 605 – Começa o reinado de Nabucodonossor na Babilônia.
(Fonte de Pesquisa: Earl D. Radmacher, Roanald B. Allem, H. Wayne House – New illustraded Bible Commentary – Spreading the light of God’s Word into your life – 2010 - RJ)
Esboço do Livro
I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15)
a) Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7)
b) A Ruína Iminente de Nínive (1.8-11,14)
c) Consolo para Judá (1.12,13,15)
II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)
a) Introdução (2.1,2)
b) O Combate Armado (2.3-5)
c) A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12)
d) A Voz do Senhor (2.13)
III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)
a) Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4)
b) A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19)
O Livro do Profeta Naum
O livro do profeta Naum tem dois propósitos, pronunciar a destruição iminente de Nínive, e ao mesmo tempo anuncia uma mensagem de consolo ao povo de Deus. Os assírios não deveriam alimentar uma esperança de escape, em relação ao juízo divino, uma vez que Deus cumpriria com a sua palavra, ao tempo que Israel deveria entender que o derramamento de sangue dos inimigos, não seria por vingança, e sim, por justiça divina, e que um dia Deus estabelecerá o seu reino de paz.
Em uma visão panorâmica do livro do profeta Naum, vemos três profecias distintas contra a Assíria, espacialmente contra Nínive, que era a sua capital. Na primeira vemos a natureza de Deus, sua ira, justiça e poder, mostrando assim o inevitável, referente à condenação dos ímpios em geral, como também a destruição de Nínive em particular. Na segunda vemos a predição sobre a condenação de Nínive, e a descrição como se daria o juízo divino. Na terceira, de um modo breve, é descrito os pecados de Nínive, e Deus fazendo mostra que ele é justo, e não teria, como diz a Bíblia, pecador por inocente, ou seja, estava mostrando ao povo de Nínive, que sobre eles viria o juízo pelo que eles próprio buscaram. (Is 14.8-10; Sf 2-13-15; Mq 1.9).
O livro do Profeta Naum é caracterizado por três aspectos básicos são eles: É um dos três livros proféticos no VT que sua mensagem é dirigida, quase que exclusivamente, a uma nação estrangeiras (os outros dois são Obadias e Jonas); Seu conteúdo profético e linguagem poética acham-se pontuados de metáforas descritivas, quadros verbais vívidos, e linguagem franca; Existe uma ausência de mensagem a Judá, no que se diz respeito aos pecados e idolatria da nação, isso se fez, possivelmente, devido o livro ter sido escrito no tempo do rei Josias, em meio a sua reforma (2Rs 22.8 – 23.5). O livro traz, para Judá, palavra de esperança e consolo. (Na 1.12,13,15).
O livro do Profeta Naum ante o NT
O NT não faz nenhum uso direto do livro de Naum. A única exceção talvez seja Na 1.15, versículo este que o próprio Naum colheu de Is 52.7. Paulo usou a linguagem figurada de “Pés formosos” para enfatizar que, assim como o mensageiro no AT foi acolhido com jubilo pelo povo de Deus ao trazer-lhe as boas novas de paz e de livramento das mãos da Assíria (Na 1.15) e Babilônia (Is 52.7), da mesma forma os pregadores no novo concerto levam as boas novas de libertação do pecado e do poder de Satanás (Rm 10.15). Naum também reforça a mensagem do NT: Deus não permitirá que os pecados permaneçam impunes (Na 1.3).
Bibliografia.
O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento (H. Wayne House – Ed. Central Gospel – 2010 – 1417 pgs)
A Bíblia de Estudo Pentecostal (Donald C. Stamps – CPAD – 1991 – 2030 pgs)
A Bíblia de Estudo Almeida (SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) – Ed. CPAD – 1999 – 1402 pgs)
A História de Todas as Personagens da Bíblia (Paul Gardner – Ed. VIDA – 2005 – 674 pgs)
Pr. Alex Alves Até a Próxima Aula.
