Série Conhecimento (Subsídio)
(Seitas e Heresias)
O Adventismo do 7º Dia
No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à
segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado
de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste
assunto. Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes
e manhãs; e o santuário será purificado", Miller passou a fazer deste
versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros.
I. RESUMO HISTÓRICO DO ADVENTISMO
Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel
representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cativeiro no ano 457
a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em
pessoa, no ano de 1834. Esta previsão fora feita em 1818.
Tão grande foi o impacto causado por essa revelação de
Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes igrejas, doaram suas propriedades,
abandonaram os seus afazeres, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21
de março daquele ano. O dia aprazado chegou, mas o tão esperado acontecimento
não se deu. Revisando seus cálculos, Miller concluiu que havia errado por um
ano, e anunciou que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou
seja, de 1844. Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguidores, em número
aproximado de 100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um novo
cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano;
porém essa previsão falhou também.
1.1. Miller Reconhece o Seu Erro
Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando
simplesmente que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da
profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu:
"Acerca da falha da minha data, expresso francamente o
meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e
agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de
confessar nossos erros abertamente" (A História da Mensagem
Adventista, p. 410).
1.2. Novas Tendências
Não obstante Miller ter reconhecido o seu erro em marcar o
dia da volta de Cristo pela interpretação da profecia, nem todos os seus seguidores
estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos grupos que o haviam
seguido, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova
interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma
"revelação" de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller.
Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação à data da vinda de
Cristo, mas sim em relação ao local. Disse ele que na data profetizada por
Miller, Cristo havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para
fazer uma obra de purificação ali.
Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao
novo movimento. Quanto a isto ele mesmo escreveu:
"Não tenho confiança alguma nas novas teorias que
surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da
graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de
algum modo o cumprimento da profecia da sua vinda" (A História da
Mensagem Adventista, p. 412).
Até o fim dos seus dias, em 20 de dezembro de 1849, com sessenta
e oito anos incompletos, Miller permaneceu como cristão humilde e consagrado.
Ele morreu na fé e na esperança de estar em breve com o Senhor.
1.3. Anos Posteriores
a Miller
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova "revelação",
dois deles deram substancial contribuição para a formação da seita hoje
conhecida como "Adventismo do 7a Dia".
O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o
sábado, e não o domingo. O segundo grupo dava muita ênfase aos dons
espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre os seus membros a
senhora Helen Harmon (mais tarde senhora White), que dizia ter o dom de
profecia.
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição
para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito
ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com
uma profetiza que por mais de meio século haveria de exercer influência
predominante na fundação e crescimento da nova igreja.
Não obstante possuir uma esperança escatológica, o Adventismo
do Sétimo Dia esposa uma doutrina pouco coerente com a revelação divina dada
através das Escrituras.
II. A GUARDA DO SÁBADO
A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de controvérsia
da doutrina do Adventismo do Sétimo Dia. O próprio complemento do nome desta
seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afinidade existe entre o
adventismo e o sábado.
O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como
o dia de repouso, e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a
"marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que
a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do
Anticristo.
2.1. Origem da Doutrina
Sabática
Já mostramos que dos três grupos que se juntaram para formar
o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado
como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de
repouso tomou força quando a senhora Helen White começou a alegar ter recebido
uma "revelação", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e
ela pode ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento
estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz.
2.2. Uma Doutrina
Insustentável
Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o
Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sábado. Questionamos
o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensino um cavalo de batalha contra as
igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal.
Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Testamento
ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado. Por
exemplo, compare os mandamentos da coluna esquerda com os da coluna direita:
1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3).
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1. "...vos convertais ao
Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
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2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4).
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2. "Filhinhos, guardai-vos
dos ídolos" (Jo 5.21).
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3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7).
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3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
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4. "Lembra-te do dia do sábado,
para o santifícar" (Ex 20.8).
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4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
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5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12).
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5. "Filhos, obedecei a
vossos pais" (Ef 6.1).
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6. "Não matarás" (Êx 20.13).
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6. "Não matarás" (Rm 13.9).
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7. "Não adulterarás" (Êx 20.14).
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7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
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8. "Não furtarás" (Êx 20.15).
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8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
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9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16).
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9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
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10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17).
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10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).
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O Novo Testamento repete pelo menos:
• 50 vezes o dever de adorar somente a Deus;
• 12 vezes a advertência contra a idolatria;
• 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em
vão;
• 6 vezes a advertência contra o homicídio;
• 12 vezes a advertência contra o adultério;
• 6 vezes a advertência contra o furto;
• 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
• 9 vezes a advertência contra a cobiça.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encontrado
o mandamento de guardar o sábado.
III. O SÁBADO OU O DOMINGO?
É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado? A
resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o ministério terreno
de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Testamento,
que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade
da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da
incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse:
"Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar,
vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem,
nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se
cumpra" (Mt 5.17,18).
Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação
divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apresentado através dos
sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a
letra da Lei. Quanto mais tempo passava, mais imperfeito se manifestava o
homem que buscava a perfeição através da prática da Lei. Porém, veio Jesus
Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez
coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.
3.1. Jesus Violou o
Sábado
Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido segundo
a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc
2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício
no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi
morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc
24.44,46).
Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se
lê: "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
Mas Ele lhes disse: Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por
isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava
o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se
igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha)
Observe que assim como para os judeus era inadmissível Jesus
ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente
impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o
domingo, em substituição ao sábado.
3.2. A Abolição do
Sábado
Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que
"... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa
do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc
2.27,28).
Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quarto
mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua
autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O
sentimento moral é a necessidade de se descansar um dia por semana, valendo,
para esse fim, qualquer deles.
Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo: "Um faz
diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha
opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia,
para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).
3.3- Por que o Domingo?
Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo,
como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as seguintes:
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações
de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra
vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
• O Espírito Santo foi
derramado no dia de Pentecostes, um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
• Os cristãos dos
tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia
do Senhor, pregar, e separar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co
16.1,2).
Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja,
veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:
• Barnabé: "De maneira que nós observamos o
domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
• Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que
todos temos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus
Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
• Inácio: "Todo
aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de
Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo
de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por
meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do
Senhor!"
• Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia
santo do Senhor, em que lemos sua carta".
• Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar
nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com
os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".
Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por
causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque
tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de
Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e
culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente
carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por
suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl
2.16-19).
IV. DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia diverge
dos evangélicos em outros três assuntos de capital importância. São eles: o
estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra
da expiação.
4.1. O Estado da Alma
Após a Morte
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é
reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência,
isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem.
Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os
quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.
O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo
após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,
a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d. sentiu-se
atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto
selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido
mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que
sustentavam".
Segundo o registro de João, elas
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).
As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia
para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos
normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão
as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo enquanto o
corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma
prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava
inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente
(Mt 17.1-6).
4.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve:
"O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores
serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo,
quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás". É
evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens:
Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente
eternos.
Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa
destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre
Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por
que então terá ele de ressuscitar e depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt
25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão
atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos
séculos". Isto não é aniquilamento. Quanto à pessoa de Satanás,
Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão
atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto
não é aniquilamento.
4.3. A Doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é
explicada partindo do seguinte raciocínio:
a. Em 1844, Cristo
começou a purificação do santuário celestial.
b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com
dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo
intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos
pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permaneciam ainda no livro
de registros".
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia
ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no
céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia
finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a expiação foi
efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque
foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de
muitas visões da carne; e segundo, porque é incoerente com o tratamento do
assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:
a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27;
10.12,14).
b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36;
Rm8.1; 1 Jo 1.7).
Fonte: RAimundo de Oliveira - (eitas e Heresias - Um sianl do fim dos tempos. - CPAD)
Retirado deste Livro. (Livro muito bom. Indico. nas Lojas CPAD)