sábado, 30 de junho de 2012

Série Conhecimento (Subsídio)
(Seitas e Heresias)



O Adventismo do 7º Dia

No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto. Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado", Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros.

I. RESUMO HISTÓRICO DO ADVENTISMO
Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cati­veiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834. Esta previsão fora feita em 1818.
Tão grande foi o impacto causado por essa revelação de Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes igrejas, doaram suas pro­priedades, abandonaram os seus afazeres, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março daquele ano. O dia aprazado chegou, mas o tão esperado acontecimento não se deu. Revisando seus cálculos, Miller concluiu que havia errado por um ano, e anun­ciou que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou seja, de 1844. Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguido­res, em número aproximado de 100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.

1.1. Miller Reconhece o Seu Erro
Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando simplesmente que havia se equivocado em seu sistema de inter­pretação da profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu:
"Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca deve­mos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (A His­tória da Mensagem Adventista, p. 410).

1.2. Novas Tendências
Não obstante Miller ter reconhecido o seu erro em marcar o dia da volta de Cristo pela interpretação da profecia, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensa­gem. Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma "revelação" de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em rela­ção à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Disse ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer uma obra de puri­ficação ali.
Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento. Quanto a isto ele mesmo escreveu:
"Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o cumprimento da profecia da sua vin­da" (A História da Mensagem Adventista, p. 412).
Até o fim dos seus dias, em 20 de dezembro de 1849, com sessenta e oito anos incompletos, Miller permaneceu como cristão humilde e consagrado. Ele morreu na fé e na esperança de estar em breve com o Senhor.

1.3. Anos Posteriores a Miller
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova "re­velação", dois deles deram substancial contribuição para a forma­ção da seita hoje conhecida como "Adventismo do 7a Dia".
O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, e não o domingo. O segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre os seus membros a senhora Helen Harmon (mais tarde senhora White), que dizia ter o dom de profecia.
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma profetiza que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova igreja.
Não obstante possuir uma esperança escatológica, o Adventismo do Sétimo Dia esposa uma doutrina pouco coerente com a revelação divina dada através das Escrituras.

II. A GUARDA DO SÁBADO
A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de contro­vérsia da doutrina do Adventismo do Sétimo Dia. O próprio com­plemento do nome desta seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afini­dade existe entre o adventismo e o sábado.
O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como o dia de repouso, e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a "marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.

2.1. Origem da Doutrina Sabática
Já mostramos que dos três grupos que se juntaram para for­mar o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso tomou força quan­do a senhora Helen White começou a alegar ter recebido uma "revelação", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela pode ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz.

2.2. Uma Doutrina Insustentável
Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sába­do. Questionamos o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensi­no um cavalo de batalha contra as igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal.
Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Tes­tamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado. Por exemplo, compare os mandamentos da co­luna esquerda com os da coluna direita:

1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3).
1.  "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4).
2.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (Jo 5.21).
3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7).
3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
4.  "Lembra-te do dia do sába­do, para o santifícar" (Ex 20.8).
4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12).
5.  "Filhos, obedecei a vossos pais" (Ef 6.1).
6. "Não matarás" (Êx 20.13).
6. "Não matarás" (Rm 13.9).
7. "Não adulterarás" (Êx 20.14).
7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
8. "Não furtarás" (Êx 20.15).
8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16).
9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17).
10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).


O Novo Testamento repete pelo menos:

• 50 vezes o dever de adorar somente a Deus;
• 12 vezes a advertência contra a idolatria;
• 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em
vão;
• 6 vezes a advertência contra o homicídio;
• 12 vezes a advertência contra o adultério;
• 6 vezes a advertência contra o furto;
• 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
• 9 vezes a advertência contra a cobiça.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encon­trado o mandamento de guardar o sábado.

III. O SÁBADO OU O DOMINGO?
É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado? A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o mi­nistério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Tes­tamento, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revo­gar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.17,18).
Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apre­sentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. Quanto mais tempo passa­va, mais imperfeito se manifestava o homem que buscava a perfei­ção através da prática da Lei. Porém, veio Jesus Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.

3.1. Jesus Violou o Sábado
Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido se­gundo a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc 2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc 24.44,46).
Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se lê: "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes disse: Meu pai trabalha até agora, e eu traba­lho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha)
Observe que assim como para os judeus era inadmissível Je­sus ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o domingo, em substi­tuição ao sábado.

3.2. A Abolição do Sábado
Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que "... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28).
Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quar­to mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O sentimento moral é a ne­cessidade de se descansar um dia por semana, valendo, para esse fim, qualquer deles.
Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo: "Um faz dife­rença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distin­gue entre dia e dia, para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).

3.3- Por que o Domingo?
Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo, como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as se­guintes:
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifesta­ções de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primei­ro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
  O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
  Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e se­parar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).
Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:
Barnabé: "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que todos te­mos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da mor­te".
  Inácio: "Todo aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do Senhor!"
Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia santo do Se­nhor, em que lemos sua carta".
Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".
Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, por­que tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós ou­tros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.16-19).

IV. DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia di­verge dos evangélicos em outros três assuntos de capital impor­tância. São eles: o estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.

4.1. O Estado da Alma Após a Morte
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dor­mem.
Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.

O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,
a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d.  sentiu-se atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).

Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam".

Segundo o registro de João, elas
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).

As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimen­tos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o sub­consciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do ho­mem não cessa sua atividade quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em ver­dade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).

4.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecado­res serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvér­sia entre Cristo e Satanás". É evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.

Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos.
Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lança­do no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não é aniquilamen­to. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto não é aniquilamento.


4.3. A Doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a.  Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial.
b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permane­ciam ainda no livro de registros".
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a ex­piação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de muitas visões da carne; e segundo, porque é incoe­rente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:

a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm8.1; 1 Jo 1.7).


Fonte:  RAimundo de Oliveira - (eitas e Heresias - Um sianl do fim dos tempos. - CPAD)





Retirado deste Livro. (Livro muito bom. Indico. nas Lojas CPAD)
Subsídio para conhecimento
(Seitas e Heresias)



As Testemunhas-de-jeová

As "Testemunhas-de-jeová" formam uma das seitas que mais crescem atualmente. Em face do seu proselitismo incontrolável, e do grande mal causado por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.

I. RESUMO HISTÓRICO DO JEOVISMO
Charles Taze Russell, fundador da seita "Testemunhas de Jeová", nasceu no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos, no ano de 1854. Perturbado pela doutrina das penas eternas, tornou-se simpatizante da doutrina adventista, a qual abraçou posteriormen­te. Como Russell possuía pontos de vista muito pessoais, princi­palmente quanto à maneira e ao objetivo da vinda de Cristo, não demorou haver divergência entre seus pontos de vista e os dos líderes adventistas. Nessa época, em parceria com um adventista de nome N.H. Barbour, escreveu um livro. Essa amizade, porém, durou pouco, pois logo se separaram, após uma acalorada discus­são quanto à doutrina da expiação. Um ano após, em 1872, Russell lança os fundamentos do seu movimento, inicialmente com os nomes "Torre de Vigia de Sião" e "Arauto da Presença de Cristo".

1.1. As Idéias de Russell
Russell vivia em freqüentes choques com as autoridades e os tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Censurou as igrejas e seus líderes como porta-vozes do engano e como instrumentos do diabo. Para preparação dos seus discípulos, escreveu uma obra intitulada Estudos nas Escrituras, sobre a qual o próprio Russell declarou ousadamente que seria melhor que ela fosse lida do que lida a Bíblia sozinha. Contudo, mais tarde, ele mesmo chamou de "imaturos" alguns de seus escritos primitivos.
Russell foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879. Várias vezes foi levado ao tribunal por sua própria esposa, em face de maus tratos que sofria dele. Não podendo ela suportá-lo mais, abandonou-o em 1887, dele divorciando-se em 1913. Viu-se muitas vezes em apuros com a justiça devido a escândalos financeiros.

1.2. JOSEPH FRANKLIN RlJTHERFORD
Charles Taze Russell morreu a 9 de novembro de 1916, sendo substituído pelo juiz Joseph Franklin Rutherford.
Rutherford excedeu em muito a atuação do próprio Russell, fundador da seita. Logo no princípio da sua gestão, fundou a re­vista Despertai, com uma tiragem mensal que vai a um milhão de exemplares. Esteve por vários meses na cadeia por causa de alegadas "atividades antiamericanas", no inicio da entrada dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra. Isto contribuía mais para que Rutherford e seus seguidores tivessem maior ódio da "or­ganização do diabo" (como tratavam toda e qualquer espécie de organização política ou religiosa que se opunha aos seus ensinos e às doutrinas). Rutherford morreu a 8 de janeiro de 1942, com 72 anos de idade.

1.3. Nathan H. Knorr
Com a morte de Rutherford, Nathan H. Knorr assumiu a os liderança da seita. No início do seu mandato escreveu um ensaio com o título: "Testemunhas-de-jeová dos Tempos Modernos", com a afirmação: "Deus Jeová é o organizador de suas testemunhas sobre a terra". Prosseguindo, diz que o nome da organização deri­va-se da passagem de Isaías 43.10: "Vós sois minhas testemunhas, diz Jeová".

1.4. Escravos de um Sistema
As Testemunhas-de-jeová demonstram um zelo incomum em tornarem conhecidas as suas doutrinas, pelo que se dedicam ao máximo à venda de livros e revistas, de porta em porta. Além de se dedicarem com afinco a esse trabalho, quase todos dão uma parce­la de cooperação na disseminação das doutrinas da seita. W.J. Schenell, ex-testemunha", diz que as "testemunhas" ficam sob constantes pressões e com medo mortal dos seus líderes. Por exem­plo: se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à "clas­se de maus servos", ou "servos inúteis".

1.5. Expansão da Seita
Já em 1949, o Anuário das Igrejas Americanas trazia o seguinte: "As testemunhas-de-jeová têm grupos em quase todas as ci­dades dos Estados Unidos, bem como em outras partes do mun­do, com o propósito de estudar a Bíblia. Não fazem relatório de seus membros, nem anotam a assistência às reuniões. Reúnem-se em salões alugados e não constróem templos para o seu pró­prio uso".
A maior parte dos seus esforços é gasta procurando alcançar pessoas já membros de igrejas evangélicas, cujos preceitos eles põem em dúvida por meio de ensinos subversivos. Enviam os seus representantes para os campos missionários estrangeiros, onde, às vezes, entram em conflito com as autoridades.

II. A DOUTRINA DA TRINDADE
Poucos aspectos da doutrina cristã têm sofrido tantos ataques das "testemunhas-de-jeová" quanto a doutrina da Trindade. O que eles pensam e dizem sobre este tema é abundantemente mostrado nos seus livros, revistas e palestras, como vemos a seguir.

2.1. O Cúmulo do Absurdo
"Satanás deu origem à doutrina da trindade" (Seja Deus Verdadeiro, p. 81).
"Um contemporâneo de Teófilo na África Setentrional, o escritor latino chamado Tertuliano, da cidade de Cartago, de­fronte a Itália, escreveu uma defesa de sua religião e introduziu nos seus escritos a palavra trinitas, que quer dizer 'trindade'. Daquele tempo em diante a doutrina trinitária veio a infectar cada vez mais a crença dos cristãos professos. Tal doutrina é absolutamente alheia ao verdadeiro Cristianismo. Nem se en­contra a palavra trias nas inspiradas Escrituras gregas cristãs, tampouco se acha a palavra trinitas, nem mesmo na tradução latina da Bíblia, a Vulgata" (Que tem Feito a Religião Pela Humanidade? p. 261).
"Ninrode casou-se com sua mãe Semíramis, e assim, num sen­tido, ele é seu próprio pai e seu próprio filho. Aqui está a origem da doutrina da trindade" (Russell, Estudos nas Escrituras).

2.2. Conceito Inconsistente
O ensino jeovista de que Tertuliano inventou a doutrina da Trindade é injusto, tendencioso e mau. Viria ao caso perguntar­mos: "Newton inventou a lei da gravidade ou simplesmente elucidou-a?" A mesma pergunta deve ser feita quanto à pessoa de
Tertuliano relativamente à doutrina da Trindade: "Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou simplesmente interpretou-a?"
Por exemplo, o fato de Martinho Lutero ter defendido a dou­trina da justificação pela fé e a do sacerdócio universal dos crentes não significa que ele as inventou.
É evidente que a palavra trindade não se encontra na Bíblia, como também nela não se encontram expressões como "testemunhas-de-jeová" e "Salão do Reino", porém, a Bíblia contém a idéia básica da doutrina da Trindade. Não descartamos a possi­bilidade de que Tertuliano tenha sido o primeiro dos escritores da Igreja a usar a palavra Trindade (três em um), com o objetivo de dar forma a uma verdade implícita do Gênesis ao Apocalipse. Devemos ter em mente, no entanto, que descobrir uma verdade não é a mesma coisa que inventar a verdade. A verdade não se inventa, descobre-se.

2.3. A Trindade nas Escrituras
A idéia da Trindade faz-se presente nos seguintes casos men­cionados na Bíblia Sagrada:
a. Criação do homem (Gn 1.26).
b. Conclusão divina quanto à capacidade do conhecimento do homem a respeito do bem e do mal (Gn 3.22).
c. Confusão das línguas, em Babel (Gn 11.7).
d. Visão e chamamento de Isaías (Is 6.8).
e. Batismo de Jesus no Jordão (Mt 3.16,17).
f. A Grande Comissão de Jesus (Mt 28.19).
g. Distribuição dos dons espirituais (1 Co 12.4-6).
h. Bênção apostólica (2 Co 13.13).
i. Descrição paulina da unidade da fé (Ef 4.4-6).
j. Eleição dos santos (1 Pe 1.2).
1. Exortação de Judas (Jd vv.20,21).
m. Dedicatória das cartas às sete igrejas da Ásia (Ap 1.4,5).

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, títulos divinos são atribuídos às três Pessoas da Trindade: a) a respeito do Pai (Êx 20.2); b) a respeito do Filho (Jo 20.28); c) a respeito do Espírito Santo (At 5.3,4).

Cada Pessoa da Trindade é descrita na Bíblia, como:
·        Onipresente
·        Onipotente
·        Onisciente
·        Criador
·        Eterno
·        Santo
·        Santificador
·        Fonte da vida eterna
·        Mestre
·        Capacitado a ressuscitar mortos
·        Inspirador
·         Dos profetas
·        Salvador
·        Supridor de ministros à Igreja

O Pai
O Filho
O Espírito
Jr 23.24
Ef 1.20-23
Sl 139.7
Gn 17.1
Ap 1.8
Rm 15.19
At 15.18
Jo 21.17
1 Co 2.10
Gn 1.1
Jo 1.3
Jó 33.4
Rm 16.26
Ap 22.13
Hb 9.14
Ap 4.8
At 3.14
Jo 1.33
Jd 24.25
Hb 2.11
1 Pe 1.2
Rm 6.23
Jo 10.28
Gl 6.8
Is 48.17
Mt 23.8
Jo 14.26
1 Co 6.14
Jo 2.19
1 Pe 3.18
Hb 1.1
2 Co 13.3
Mc 13.11
Tt 3.4
Tt 3.6
Jo 3.8
Jr 3.15
Ef 4.11
At 20.28

III. POR JEOVÁ E CONTRA CRISTO
Quanto à Pessoa de Cristo, a doutrina das "testemunhas-de-jeová" é essencialmente ariana, e se identifica muito bem com di­ferentes correntes heréticas surgidas nos primeiros séculos da his­tória da Igreja.

3.1. Rejeição da Divindade de Cristo
Quanto à Pessoa e à divindade de Jesus Cristo, dizem os jeovistas:
"Este [Jesus Cristo], não era Jeová Deus, mas estava 'existin­do na forma de Deus'. Como assim? Ele era uma pessoa espiritu­al, assim como 'Deus é Espírito'; era poderoso, mas não Todo-poderoso como o é Jeová Deus: também ele existia antes de todas as outras criaturas de Deus porque foi o primeiro filho que Jeová Deus trouxe à existência. Por isso é chamado 'o Filho unigênito' de Deus, porque Deus não teve associado ao trazer à existência o seu unigênito Filho... Ele não é o autor da criação de Deus; mas, depois de Deus o haver criado como primogênito, usou-o como seu obreiro associado ao trazer à existência todo o resto da cria­ção" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 34,35).

Em resumo, o que se conclui deste ensino herético é que Jesus Cristo:
a. não é Deus;
b. em sua vida humana foi simplesmente uma pessoa espiritual;
c. não é Todo-poderoso;
d. foi criado pelo Pai, como criadas foram as demais coisas;
e. não é o autor da Criação.

3.2. A Bíblia Enfatiza a Divindade de Cristo
O testemunho geral das Escrituras é que:
a. Cristo é Deus (Jo 1.1; 10.30,33,38; 14.9,11; 20.28; Rm 9.5; Cl 1.15; 2.9; Fp 2.6; Hb 1.3; 2 Co 5.19; 1 Pe 1.2; 1 Jo 5.2; Is 9.6).
b. Cristo é Todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8).
c. Cristo não foi criado, pois é eterno (Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28; 17.21).
d.  Cristo é o autor da Criação (Jo 1.3; Cl 1.16; Hb 1.2,10;
Ap3.14).

Muitas afirmações feitas no Antigo Testamento a respeito de Jeová são cumpridas e interpretadas no Novo Testamento, referin­do-se a Jesus Cristo. Compare:
Isaías 40.3,4 com Lucas 1.68,69,76
Êxodo 3.14 com João 8.56-58
Jeremias 17.10 com Apocalipse 2.23
Isaías 60.19 com Lucas 2.32
Isaías 6.10 com João 12.37-41
Isaías 8.12,13 com 1 Pedro 3.14,15
Isaías 8.13,14 com 1 Pedro 2.7,8
Números 21.6,7 com 1 Coríntios 10.9
Salmos 23.1 com João 10.11; 1 Pedro 5.4
Ezequiel 34.11,12 com Lucas 19.10
Deuteronômio 6.16 com Mateus 4.10.

3.3. Provada a Divindade de Cristo
Atributos inerentes a Deus Pai relacionam-se harmoniosamente com Cristo, provando a sua divindade. Deste modo a Bíblia apre­senta-o como:
• O Primeiro e o Último (Is 41.4; Cl 1.15,18; Ap 1.17; 21.6).
• Senhor dos senhores (Ap 17.14).
• Senhor de todos e Senhor da Glória (At 10.36; 1 Co 2.8).
• Rei dos reis (Is 6.1-5; Jo 12.41; 1 Tm 6.15).
• Juiz (Mt 16.27; 25.31,32; 2 Tm 4.1; At 17.31). •Pastor (SI 23.1; Jo 10.11,12).
• Cabeça da Igreja (Ef 1.22).
• Verdadeira Luz (Lc 1.78,79; Jo 1.4,9).
• Fundamento da Igreja (Is 28.16; Mt 16.18).
• O Caminho (Jo 14.6; Hb 10.19,20). •A Vida(Jo 11.25; 1 Jo 5.11,12).
• Perdoador de pecados (SI 103.3; Mc 2.5; Lc 7.48,50).
• Preservador de tudo (Hb 1.3; Cl 1.17).
• Doador do Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).
• Onipresente (Ef 1.20-23).
• Onipotente (Ap 1.8).
• Onisciente (Jo 21.17).
• Santificador(Hb2.11).
• Mestre (Lc 21.15; Gl 1.12).
• Ressuscitador de si mesmo (Jo 2.19).
• Inspirador dos profetas (1 Pe 1.17).
• Supridor de ministros à Igreja (Ef 4.11).
• Salvador (Tt 3.4-6).

3.4. Jesus, O Verbo Divino
Na. Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, versão bíblica forjada pelas "testemunhas-de-jeová", lê-se João 1.1, assim: "No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era um deus". Note o final da expressão: "... um deus".
Entre as famosas traduções da Bíblia conhecidas hoje, pelo menos «dezenove delas afirmam que "A Palavra era Deus"; não "deus" com "dl" minúsculo, ou "um deus" qualquer. Veja, por exemplo:
• KING JAMES VERSION - A Palavra era Deus.
•THE NEW INTERNATIONAL VERSION (A Nova Versão Internacional) - A Palavra era Deus.
• ROTHERHAM - A Palavra era Deus.
• DOUAY - A Palavra era Deus.
• JERUSALÉM BIBLE (A Bíblia de Jerusalém) - A Palavra era Deus.
• AMERICAN STANDARD VERSION (Versão Padrão Ame­ricana) - e a Palavra era Deus.
• REVISED STANDARD VERSION (Versão Padrão Revis­ta) - e a Palavra era Deus.
• YOUNG'S LITERAL TRANSLATION OF THE BIBLE (Tradução Literal da Bíblia, de Young) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW LIFE TESTAMENT (O Testamento da Nova Vida) - a Palavra era Deus.
• MODERN KING JAMES VERSION (Versão Moderna da King James) - a Palavra era Deus.
• NEW TRANSLATION - DARB Y (Nova Tradução) - a Pala­vra era Deus.
• NUMERIC ENGLISH NEW TESTAMENT - a Palavra era Deus.
• THE NEW AMERICAN STANDARD BIBLE (A Nova Bí­blia Padrão Americana) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN SPEECH -WEYMOUTH (O Novo Testamento em Linguagem Moderna) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN BASIC ENGLISH (O Novo Testamento em Inglês Básico) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN MODERN ENGLISH -MONTGOMERY (O Novo Testamento em Inglês Moderno) - e a Palavra era Deus.
• THE NEW TESTAMENT IN ENGLISH (Phillips) - essa Palavra estava com Deus e era Deus.
• THE BERKLEY VERSION (A Versão de Berkley) - e a Pa­lavra era Deus.
• EMPHATIC DIAGLOTT (Publicação das testemunhas-de-jeová) - e o Logos era Deus.
Quatro traduções não usam exatamente a expressão "a Pala­vra era Deus", mas evidenciam a divindade de Cristo conforme o texto de João 1.1. São elas:
• AN EXPANDED TRANSLATION - WEST (Uma Tradução Ampliada) - e a Palavra era, quanto à sua essência, divindade ab­soluta.
• THE AMPLIFIED BIBLE (A Bíblia Ampliada) - e a Palavra era o próprio Deus.
• LIVING BIBLE (A Bíblia Viva) - antes que algo mais exis­tisse, existia Cristo com Deus. Ele sempre tem vivido e é Ele o próprio Deus.
• LAMSA - E Deus era essa Palavra.
Quatro traduções não ensinam claramente a divindade de Cris­to, conforme João 1.1. São elas:
• MOFATT - O Logos era divino.
• TODAVS ENGLISH VERSION (Versão em Inglês de Hoje) - e Ele era o mesmo que Deus.
• GOODSPEED - A Palavra era divina.
• NEW ENGLISH BIBLE (Nova Bíblia Inglesa) - e o que Deus era, a Palavra era.
Apenas quatro traduções, negam a divindade de Cristo em João 1.1. São elas:
• THE NEW WORLD TRANSLATION OF THE HOLY SCRIPTURES (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagra­das) - e a Palavra era um deus.
• EMPHATIC DIAGLOTT (tradução interlinear do grego) - e um deus era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR OF THE SCRIPTURES
(Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas) - e deus era a Palavra.
• THE KINGDOM INTERLINEAR (A Interlinear do Reino) - e a Palavra era um deus.
Todas estas últimas quatro versões citadas são publicadas e distribuídas pelas testemunhas-de-jeová.

3.5. Depoimento da Teologia
Das dezenove traduções mencionadas, que afirmam que "a Palavra era Deus", pelo menos treze delas foram feitas por piedo­sos cristãos. Quanto aos tradutores das versões citadas pelas teste­munhas-de-jeová, as quais afirmam que "a Palavra era um deus", põe-se em dúvida a sanidade espiritual dos seus tradutores, inclu­sive se tinham mesmo algum conhecimento das línguas originais das Escrituras. De maneira especial, a Emphatic Diaglott, citada pelas "testemunhas" com maior freqüência, foi feita por Benjamin Wilson, cristadelfiano, membro de uma seita falsa.
A esperteza das "testemunhas" não conhece limites, seja quan­do têm de torcer a Bíblia, seja falsificando as traduções ou interpolando textos de obras alheias.
Em um artigo intitulado "Uma Tradução Errada e Chocante", o doutor Julios R. Mantey, escreve:
"A Manual Grammar of the Greek New Testament, do qual sou co-autor, é citado pelos tradutores do apêndice da Tradução do Reino, Interlinear, das Escrituras Gregas. Eles citaram-me fora do contexto. Apuradas pesquisas descobriram ultimamente abun­dante e convincente evidência de que a tradução de João 1.1 por 'deus era a Palavra' ou 'a Palavra era um deus' não tem qualquer apoio gramatical."
Em carta de 11 de julho de 1974, encaminhada à Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, escreve o doutor Mantey: "Não existe qualquer afirmação na nossa gra­mática que alguma vez quisesse implicar que 'um deus' era a tra­dução admissível em João 1.1... Não revela erudição, nem mesmo é razoável traduzir João 1.1 por 'a Palavra era um deus'. A ordem das palavras tornou obsoleta e incorreta tal tradução. A vossa cita­ção da regra de Colwell é inadequada, porque indica apenas parte das suas conclusões... Ambos os eruditos escreveram que, quando pretendiam dar a idéia indefinida, os escritores dos Evangelhos colocavam regularmente o nome predicativo depois do verbo, e tanto Colwell como Harner afirmaram que Theos, em João 1.1, não é indefinido e não deve ser traduzido por 'um deus. Os escri­tores da Torre de Vigia parecem ser os únicos a advogar tal tradu­ção agora. A evidência contra eles parece de 99%.
"Em vista dos fatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peço-vos por meio desta que não volteis a citar A Manual Grammar ofthe Greek New Testament, como fazeis há 24 anos. Peço ainda que, de agora em diante, não me citeis, nem a mim nem a esta obra, em qualquer das vossas publicações.
"Também, que pública e imediatamente apresenteis descul­pas na revista Torre de Vigia, uma vez que as minhas palavras não tiveram nenhuma relevância no que toca à ausência do artigo an­tes de Theos, em João 1.1", conclui o doutor Mantey.
Se João 1.1 quisesse dizer "a Palavra era um deus", o apóstolo teria usado no grego a palavra theios, que significa "um deus", um ser meio divino; em vez de Theos (Deus), que João usou conscien­temente.
O doutor James L. Boyer, do Seminário Teológico da Graça, de Winona Lake, Indiana, Estados Unidos, escreveu: "Para um estudante familiarizado com a língua grega, João 1.1 é a expressão mais forte possível da absoluta divindade da Palavra, muito mais do que seria com o uso do artigo. O fato de não ser usado o artigo no grego descreve, qualifica e enfatiza a natureza e a característica do substantivo usado. O emprego do artigo particulariza e identifica, aponta para o indivíduo. Se João tivesse escrito o artigo defini­do com a palavra Deus, teria significado que a Palavra e Deus eram o mesmo indivíduo, uma negação da Trindade. Mas ao em­pregar a Palavra Deus sem o artigo, diz qual é o caráter da Palavra. Ele é Deus. Ele é alguém cujo caráter é descrito pela palavra Deus".

IV DERROCADA ESCATOLÓGICA
Embora nada de proveitoso haja no sistema doutrinário das testemunhas-de-jeová, existem aspectos nele que são por demais absurdos. Queremos nos referir em particular a alguns desses as­pectos da sua doutrina escatológica, ou seja, a doutrina das últi­mas coisas.

4.1. A Segunda Vinda de Cristo
Afirmam as testemunhas-de-jeová:
"Cristo Jesus vem, não em forma humana, mas como criatura espiritual e gloriosa... Ele vem, portanto, desta vez, não em humi­lhação, não na semelhança dos homens, mas em sua glória, e to­dos os anjos com ele.
"Alguns podem citar as palavras dos anjos: 'Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu' (At 1.11). Notem, porém, que este texto não diz que ele virá com a mesma aparência, ou no mesmo corpo, mas somen­te do mesmo modo" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 184,185).

4.2. O Armagedom e o Governo de Cristo
"A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso (o Armagedom) terminará em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo... e o pleno estabelecimento do reino de Cris­to" (Russell, Estudos nas Escrituras, vol. II, pp. 101,170).
Segundo o ensino de Russell, Cristo voltou à Terra e começou o seu governo de paz no ano de 1914.

4-3- O Juízo Final
"Na primavera de 1918, veio o Senhor, e começou o juízo, primeiro da 'casa de Deus' e depois das nações deste mundo" (Seja Deus Verdadeiro, p. 284).

4.4. Objeções Bíblicas a Esse Ensino
Ensinar que Cristo será invisível por ocasião da sua segunda vinda, e que Ele estará dotado de outro corpo que não seja o corpo da sua ressurreição, é ensino contrário a muitas passagens das Es­crituras, dentre as quais se destacam Zacarias 12.10; Mateus 24.30 e Apocalipse 6.15-17.
Quanto ao dia em que se dará a vinda de Cristo, diz Mateus 24.36: "A respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai". — Como, pois, o saberão essas falsas testemunhas-de-Jeová?
Vendo fracassada a sua previsão quanto à segunda vinda de Cristo, Russell arquitetou uma alteração à sua falsa teoria: "A data era correta, porém, equivoquei-me quanto à forma; o reino não terá caráter material e visível, como havia anunciado, mas será espiritual e invisível" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 22,25).
Tendo chegado a data anunciada por Russell, em lugar da paz milenária do reino de Cristo, rebentou no mundo a Primeira Guerra Mundial, que enlutou milhares e milhares de famílias em toda a Terra.

4.5. Ordem dos Eventos Escatológicos
A escatologia russelita é mais uma prova inconteste de quão herética é a seita das testemunhas-de-jeová. Ao contrário da escatologia russelita, a Bíblia apresenta os eventos escatológicos na seguinte ordem:
a. O arrebatamento da Igreja.
b. O comparecimento dos crentes diante do Tribunal de Cris­to, as Bodas do Cordeiro no céu, e a Grande Tribulação na Terra.
c. Batalha do Armagedom.
d. Manifestação de Cristo em glória com os seus santos e anjos.
e. Julgamento das nações.
f. Prisão de Satanás por mil anos.
g. Inauguração do reino milenar de Cristo na Terra.
h. Soltura de Satanás por um breve espaço de tempo, mas logo será novamente preso para todo o sempre, i. Juízo do Grande Trono Branco, j. Estabelecimento de novo céu e da nova Terra.
Ninguém em sã consciência se atreveria a afirmar que já tenha ocorrido qualquer um desses eventos na Terra. Quando ocorreu o arrebatamento da Igreja? Onde estão agora o novo céu e a nova Terra?
Diante de todo este disparate e desrespeito demonstrado por parte das testemunhas-de-jeová quanto à Palavra de Deus, vale a pena lembrar as palavras de Apocalipse 22.18,19:
"Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste li­vro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e se alguém tirar qual­quer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa, e das coisas que se acham escritas neste livro".

V. SÍNTESE DOUTRINÁRIA DAS "TESTEMUNHAS"
A doutrina das testemunhas-de-jeová forma uma grande miscelânea mais bem identificada pela desordem e pela negação que lhe são peculiares. Atente para os seguintes aspectos desta doutrina:

5.1. A Alma do Homem
"Os cientistas e cirurgiões não foram capazes de encontrar no homem nenhuma prova determinante de imortalidade. Não po­dem encontrar nenhuma evidência indicativa de que o homem possui uma alma imortal... Assim, vemos que a pretensão de que o homem possui uma alma imortal, e que, portanto, difere das bes­tas, não é bíblica" (Seja Deus Verdadeiro, pp. 56,59).

5.2. 0 Inferno
"A doutrina de um inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira, prin­cipalmente por quatro razões: 1) está inteiramente fora das Escri­turas; 2) é irracional; 3) é contrária ao amor de Deus; 4) é repug­nante à justiça" (Seja Deus Verdadeiro, p. 79).

5.3. A Igreja
"Em Apocalipse 14.1,3, a Bíblia é terminante ao predizer que o total final da igreja celeste será de 144.000, segundo o decreto de Deus" (Seja Deus Verdadeiro, p. 112). Daí surgiu o falso ensi­no de que só 144.000 salvos irão para o céu.

5.4. Refutação Desse Ensino:
A doutrina das "testemunhas" quanto à alma humana apóia-se em teorias de homens sem Deus. O inequívoco testemunho das Escrituras é que o homem não só foi feito alma vivente, mas tam­bém possui uma alma imortal, o que o faz diferente das demais criaturas da Terra.
É evidente que "alma" na Bíblia nem sempre significa a mes­ma coisa, e que a variação do seu significado depende muito das circunstâncias em que a palavra é usada, como por exemplo mos­tram os seguintes casos:
a. A alma como o próprio sangue (Lv 17.14).
b. A alma como a pessoa em si mesma (Gn 46.22). c A alma como a própria vida (Lv 22.3).
d. A alma como o espírito e o coração (Dt 2.30).
e. A alma como elemento distinto do espírito e do corpo (Hb 4.12; 1Ts5.23; Jó 12.10; 27.3; 1 Pe 2.11; Mt 10.28).

5.5. Sheol, Hades, Geena e Tártaro
A palavra "inferno" na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citado. Há quatro palavras na Bíblia na Edição Revista e Atualizada, que são traduzidas por "inferno":
Sheol - o mundo dos mortos (Dt 32.22; SI 9.17; etc).
Hades - é a forma grega para o hebraico Sheol, e significa o lugar das almas que partiram deste mundo (Mt 11.23; Lc 10.15; Ap 6.8).
Geena - termo usado para designar um lugar de suplício eterno (Mt 5.22,29,30; Lc 12.5).
Tártaro - o mais profundo do abismo no Hades; significa encerrar no suplício eterno (2 Pe 2.4; Dn 12.2).

Nenhuma destas palavras significa "sepultura". A palavra hebraica para "sepultar" é queber (Gn 50.5), e a grega é mnemeion. E verdade que a palavra hebraica sheol algumas vezes está traduzida como "sepultura" em algumas de nossas Bíblias em português, mas isso se dá por força de uma tradução equivocada.
Quanto às quatro alegações das "testemunhas", de que a dou­trina referente ao inferno não pode ser verdadeira, respondemos: 1) E um assunto largamente tratado ao longo da Bíblia Sagrada. 2) Ainda que irracional à mente embotada das "testemunhas", não o é à mente do crente que crê na veracidade das Escrituras. 3) É compatível com o amor de Deus, que hoje apela aos homens. 4) É compatível com a justiça divina, que tem reservado o céu para os salvos e o inferno para os pecadores impenitentes.

5.6. Só 144.000?
O ensino jeovista de que só 144.000 salvos formarão a igreja triunfante é contrário às seguintes passagens das Escrituras:
• "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguarda­mos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3.20).
• "Depois destas cousas vi, e eis grande multidão que nin­guém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, di­zendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação" (Ap 7.9,10).

VI. A MENTIRA DESMASCARADA
As "testemunhas" têm suas mentes entorpecidas pelo erro, perversão e engano do diabo. De tanto blasfemarem de Deus e da sua Palavra é-lhes quase impossível se deixarem iluminar pela luz do Evangelho. Eles foram programados, "educados" e robotizados para crerem nas mentiras e embustes de Russell, Rutherford e Knorr, líderes jeovistas. Todos, em vida, dizendo-se detentores de conhecimentos que os faziam mestres do hebraico e do grego, lín­guas originais da Bíblia, foram desmascarados e levados à vergo­nha pública por parte de tribunais de suas épocas.

6.1. Uma Tradução Infiel
Na impossibilidade de encontrar na Bíblia respaldo para os ab­surdos cridos e defendidos pelo jeovismo, alguns líderes desta seita manipularam a tradução de uma bíblia cheia de heresias, como for­ma de sacralizar os seus erros e embustes. Essa tradução recebeu o nome de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Por muitos anos foram mantidos em sigilo os nomes dos auto­res dessa tradução de fundo de quintal. Em um julgamento, em 1954, na Escócia, respondeu a "testemunha" F.W. Franz que a ra­zão de tal sigilo era porque o comitê de tradução queria que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honra Para a obra da tradução, ostentando nomes ligados a ela. Mas o senhor William Cetnar, que trabalhou por vários anos na sede da
Sociedade Torre de Vigia, quartel-general das testemunhas-de-jeová, no Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos, analisa o pro­blema e conclui dizendo que o anonimato dos tradutores da citada bíblia tem duplo significado: 1) As qualificações dos tradutores não podiam ser verificadas e avaliadas. 2) Não havia ninguém que assumisse a responsabilidade pela tradução. E a seguir, cita os nomes de Nathan H. Knorr, A. D. Schroeder, G. D. Gangas, M. Henschel, e do próprio F. W. Franz, como tradutores da citada bíblia, conforme dizem as "testemunhas", traduzida diretamente dos ori­ginais hebraico e grego (?).
6.2. O Mestre de Línguas que Ignorava Línguas
F.W. Franz, que se dizia mestre em hebraico, demonstrou ab­soluta ignorância quanto ao manejo da citada língua. Veja, por exemplo, a troca de perguntas e respostas entre o Procurador da Coroa Escocesa e o próprio Franz, retiradas de uma peça do julga­mento sofrido por Franz em novembro de 1954, na Escócia:

P. Também se familiarizou com o hebraico?
R. Sim...
P. Portanto, tem instrumentos lingüísticos substanciais à sua disposição?
R. Sim, para uso do meu trabalho bíblico.
P. Penso que o senhor é capaz de ler e seguir a Bíblia em hebraico, grego, latim, espanhol, português, alemão e francês...
R. Sim (Prova de Acusação p. 7)...
P. O senhor mesmo lê e fala hebraico, não é verdade?
R. Eu não falo hebraico.
P. Não fala?
R. Não.
P. Pode, o senhor mesmo, traduzir isto para o hebraico?
R. O quê?
P. Este quarto versículo do segundo capítulo de Gênesis.
R. O senhor quer dizer, aqui?
P. Sim.
R. Não, eu não tentaria fazer isso (Prova da acusação, p. 61).
(Não nos esqueçamos de que Franz é apontado entre os tradu­tores da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagrada, a Bí­blia jeovista.)

6.3. Russell Ignorava o Grego
Em 1912, o reverendo J.J. Ross, na época pastoreando a Igreja Batista de James Street, em Hamilton, Ontário, no Canadá, foi processado por Charles Russell (o pai espiritual das "testemunhas-de-jeová"), por haver publicado um panfleto: Alguns Fatos Sobre o Pretenso Pastor Charles T. Russell, no qual Ross garantia que Russell era ignorante no que diz respeito à língua grega; o que Russell considerou difamatório. No final do processo o reverendo Ross foi absolvido, ficando provadas as acusações feitas contra Russell.
A seguinte transcrição foi retirada ou trasladada dos autos do citado processo, e registra perguntas feitas pelo advogado Staunton (advogado de Ross) a Russell:

P. O senhor conhece o alfabeto grego?
R. Oh! Sim!
P. O senhor poderia me dizer os nomes dessas letras se as visse?
R. Algumas delas; talvez me enganasse com outras.
P. Poderia me dizer os nomes dessas que estão no alto da pági­na 447, que tenho em mãos?
R. Bem, não sei se seria capaz.
P. O senhor não conhece essas letras? Veja se as conhece.
R. "Meu caminho..."
(Ele foi interrompido nesse ponto e não lhe permitiram explicar.)
P. O senhor conhece a língua grega? R. Não.

6.4. Conclusão
Os incidentes aqui citados poderiam ser de nenhuma impor­tância, caso não soubéssemos que as testemunhas-de-jeová, feitas sob medida, possuem as mesmas habilidades de seus mestres quan­to à aplicação do velho truque que os faz passar por conhecedores das línguas originais da Bíblia. Dizer que sabem grego é uma coi­sa; prová-lo é coisa bem diferente.
Veja um método infalível de provar como as testemunhas-de-jeová nada conhecem de grego. Tome um Novo Testamento gre­go, e peça que qualquer um deles designe um determinado texto (João 3.16 é um exemplo). Facilmente você descobrirá que as tes­temunhas-de-jeová, a despeito de "sinceras", estão redondamente equivocadas e presas pelo engano do deus deste século, que, com sua astúcia, tem cegado o entendimento dos homens, de sorte que não sejam iluminados pela luz do Evangelho.



Fonte: RAIMUNDO DE OLIVEIRA - Seitas e Heresias - Um Sinal do Fim dos Tempos